Como todo o ano, novembro é a black friday, data muito esperada para aquela farra das compras. Mas será que precisa mesmo?
De onde surgiu a Black Friday?
O termo foi criado por policiais da Filadélfia nos anos 50, quando compradores chegaram no dia antes do feriado de Ação de Graças para aproveitar promoções do comércio local.
Esta movimentação parou a cidade. Multidões se acotovelavam, dando trabalho às forças de segurança.
Os anos passaram e a Black Friday se tornou referência para as liquidações que antecedem o Dia de Ação de Graças. Embora não seja feriado, muita gente descansa nesse dia.
No Brasil, o pós-pandemia e a pouca grana não vão impedir a busca por boas ofertas. Uma pesquisa da Neotrust mostrou que no primeiro trimestre de 2021 tivemos um aumento de 57,4% no consumo em comparação a 2020. Estamos sedentos por consumo.
Para evitar sermos engolidos por esse frenesi, veja dicas básicas, que evitam muita dor de cabeça.
Pesquise o histórico de preços
Não caia no “tudo pela metade do dobro”. Lojas aumentam preços perto da Black Friday, como chamariz para promoções falsas.
Cuidado com os precinhos de ocasião na Black Friday
Sites mostram preços baixos para sequestrar seus dados. No mundo das fraudes, isso é conhecido como Phishing.
Evite compras por impulso
Comprar coisas desnecessárias vai bagunçar suas contas. A “galinha morta” vira dor de cabeça.
Cuidado com o uso abusivo do cartão de crédito
Parcelar no cartão e pagar o mínimo custa 13% ao mês de juros. Fuja do crédito rotativo.
Por fim, vale lembrar que o ambiente web mudou nossa concepção de consumo, porém não mudou nossa forma de fazer escolhas. A compra por impulso ganhou na web o seu melhor parceiro. Portanto, pense antes de clicar:
Ou seja, só olhe para a Black Friday se estiver precisando de algo. Lembre que estamos próximos do Natal, o que aumenta a ansiedade por uma paradinha nas lojas.
Em conclusão, sua saúde financeira agradece!