O crédito rotativo do cartão é um dos vilões do endividamento do brasileiro. É o tipo de crédito que cobra taxas absurdas, chegando a cerca de 300% ao ano.

Por essa razão, é preciso conhecer como funciona, seus riscos e entender por que usar o rotativo do cartão faz mal para as suas contas.

O que é o rotativo do cartão de crédito?

Lembra daquela situação em que você bate o olho na fatura e percebe que não vai conseguir pagar ela inteira? Então, opta por pagar o valor mínimo. O restante não pago, o banco rola para o próximo pagamento, já com juros absurdamente altos.

E, mais uma vez, você não consegue pagar, opta pelo valor mínimo (para não sujar o nome) e, mais uma vez o residual vai para o mês seguinte, com mais juros. Vira uma enorme bola de neve.

Por que os juros do rotativo são tão altos?

Porque o rotativo, na verdade, é um empréstimo. E o banco assume o risco de não receber o dinheiro de volta. Dependendo do comportamento do cliente, o risco é alto e isso tem um preço alto.

Por isso, os juros do rotativo podem triplicar o valor da sua dívida, tornando-a impagável depois de 12 meses.

O Banco Central vai acabar com o rotativo do cartão?

Depende. O BC está discutindo com o governo e bancos alternativas para conter o índice de endividamento altíssimo do brasileiro. Hoje são mais de 70 milhões de pessoas com o nome sujo.

Uma das propostas é acabar com o rotativo. Ou seja, não haveria mais valor mínimo. Quando a pessoa não consegue pagar a fatura, o banco imediatamente parcela os pagamentos, com uma taxa de juros pré-fixada, de cerca de 9%.

Com isso, a princípio, se extinguiria o parcelamento sem juros, como uma forma de disciplinar o consumidor a honrar compromissos. Esta proposta tem encontrado muita resistência por parte do comercio, que tem medo de que a medida desencoraje o consumidor a comprar.

O Banco Central prevê 90 dias de prazo para apresentar um plano definitivo quanto à manutenção ou extinção do cartão de crédito rotativo.

Tenho alternativa para me livrar do rotativo do cartão de crédito?

Sim! Busque um empréstimo Pessoa Física ou Jurídica, com ou sem garantia. Os juros costumam ser bem mais amigáveis. E permite que você troque uma divida cara, como o cartão, por uma que cabe no seu orçamento, além de manter seu nome limpo.

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