No dia 20 de março, o Banco Central cortou a taxa Selic de 11,25% para 10,75%. Assim, a taxa básica de juros foi cortada pelo Copom pela sexta vez seguida.

Como isso mexe com nossas vidas?

Este movimento do Banco Central afeta diretamente nas taxas de juros cobradas em empréstimos e financiamentos, como o crédito pessoal e o financiamento imobiliário, além da rentabilidade de investimentos.

O Boletim Focus projeta uma queda contínua durante todo o ano de 2024, até que atinja cerca de 9%.

Porque o Banco Central cortou a Selic e qual seu impacto?

Com uma inflação controlada, os preços sobem de forma discreta e controlada, deixando a inflação dentro da meta do BC, não há necessidade de manter juros tão altos.

Esta ação faz com que os bancos também reduzam suas taxas, tornando o crédito menos caro para o tomador. E “menos caro” significa dizer que os juros brasileiros são uns dos mais altos do mundo.

Se, por um lado, esta ação é boa para o crédito, fica menos atraente para o investidor. Com a inflação em queda, apesar de investimentos em renda fixa ainda serem interessantes (o juro real ainda é alto), faz brilhar menos os olhos. Poupança, títulos do Tesouro Direto, CDBs e outros investimentos em renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI passam a pagar menos do que pagavam antes.

Um efeito rebote desta redução é o aumento do consumo e, novamente, a possibilidade de aumento da inflação. O que poderia levar o BC a diminuir a velocidade da queda dos juros.

Vamos torcer para que essa balança encontre seu ponto de equilíbrio. Bom para os bancos, bom para o consumidor, melhor ainda para a economia.

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