Era uma vez uma casa linda, aninhada no coração de uma cidade. Seu telhado abrigava sonhos e risadas, enquanto suas paredes guardavam segredos, por tanta gente que passou por ela.

Mas essa casa não era apenas um refúgio de lembranças, pois ela também escondia um segredo valioso: a chave para uma vida sem tanto sufoco.

Seu último dono? Maria de Lourdes.

Aos 50 anos, destes, 20 anos trabalhando na Universidade, como professora universitária, fazia seus corres o tempo todo, mas enfrentava tempos difíceis. As contas se acumulavam, e o salário não acompanhava as despesas. Ela precisava de dinheiro, mas os juros dos empréstimos tradicionais eram um absurdo.

Foi quando um colega professor falou sobre o empréstimo com garantia de imóvel. Logo pensou que talvez a casa que herdara de seus pais poderia ser sua tábua de salvação.

Malu, sempre realista, buscou aconselhamento com amigos. Mas foi seu irmão, Renato, quem explicou que, ao usar sua casa como garantia, ela poderia obter taxas de juros mais baixas. O imóvel seria aquele amigo fiel nas horas mais duras.

Explicou a ela que a taxa de aprovação para empréstimos com garantia de imóvel era alta. Isso porque Malu era uma boa pagadora e muito disciplinada com suas contas. Os bancos confiariam nela e na segurança da propriedade. Em troca, ofereciam juros mais vantajosos. Maria sorriu, enquanto Renato defendia sua tese. Lembrou das noites em que estudara gráficos e tabelas, para melhor organizar suas finanças. Malu entendeu tudo e fez um pacto com o futuro.

Com o dinheiro em mãos, Malu pagou suas dívidas e começou a fazer o pós-graudação que permitiria um novo cargo na Faculdade. Os juros amigáveis permitiram que ela respirasse aliviada.

Final feliz

A casa de herança, ontem somente um abrigo, agora era sua âncora financeira. Ela observava o jardim florescer, sabendo que cada flor ou planta ali regada significava seu conforto financeiro.

Nunca é tarde para aprender. Na ânsia de buscar soluções rápidas, não percebemos que os nossos maiores tesouros podem estar debaixo dos nossos pés.

Quem sabe esta história não poderia ser a sua? Consulte a Self!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *