Tem aquele ditado antigo que diz: “dinheiro não traz felicidade, mas que ajudaajuda”.

Antes de mais nada, podemos dizer que esse ditado tem certa sabedoria. Uma pesquisa americana chamada “The Employer’s Guide to Financial Wellness” (em português livre, quer dizer: O Guia do Empregador para o Bem-Estar Financeiro) diz que pessoas assombradas por problemas financeiros tem 4 vezes mais chance de ter depressão e 3,4 vezes mais chances de desenvolver ataques de pânico e depressão. Não é pouca coisa.

No Brasil, o SPC (Sistema de Proteção ao Crédito) fez uma pesquisa onde aponta que 69% dos inadimplentes apresentam quadro de ansiedade e outros distúrbios, por não conseguirem resolver dívidas. 

Considerando este contexto, o distúrbio pode se agravar, virando uma bola de neve. Por exemplo, quem canaliza a ansiedade em compras, passa a comprar mais, elevando o endividamento.

Dívidas e descontroles com o dinheiro separam famílias, prejudicam a relação entre pais e filhos, criam um ambiente de discórdia e desconfiança.

O primeiro passo para evitar esse tipo de situação é ter consciência da situação e identificar os ralos financeiros. A partir dessa análise, é necessário pensar em alternativas para fechar a torneira e equilibrar, da melhor forma possível, suas entradas e saídas de dinheiro.

Perguntas fundamentais para controlar o dinheiro

  1. Onde efetivamente estão os excessos?
  2. Onde e como posso reduzir custos?
  3. Quais minhas dívidas mais impactantes e como negociá-las?
  4. Quais são as etapas para zerar minhas dívidas?
  5. Qual meu prazo (em meses) para saldar minhas dívidas?
  6. Como adequar este planejamento de forma que caiba no meu bolso?

Do mesmo modo, é importante reunir a família, abrir o jogo sobre o dinheiro e desafiá-los a ajudar nesse esforço coletivo. Com foco, disciplina e esse simples planejamento, é possível deixar as dívidas no passado e, desta forma, diminuir o risco de doenças associadas ás dificuldades financeiras.

Também é fundamental que haja acompanhamento de um profissional especializado em saúde mental. A adoção deste suporte tende a diminuir o sofrimento e a ampliar o conhecimento sobre as possíveis soluções.

Em conclusão, com o tempo, a motivação e a visão clara dos resultados positivos, serão as maiores provas do seu esforço.

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