A poupança talvez seja a mais tradicional forma de guardar algum dinheiro no Brasil, a queridinha dos brasileiros. Mas a pergunta que sempre surge é: Vale à pena guardar dinheiro na poupança?

Normalmente atrelada à conta bancaria, a poupança é um investimento de renda fixa simples, fácil de administrar, sem taxas e, abaixo de 50 mil reais, não cobra IR. Talvez por isso seja tão popular por aqui, uma vez que não temos como cultura predominante outros tipos de investimentos.

A poupança foi instituída o Brasil com a Caixa Econômica Federal (1861) e o mecanismo não mudou de lá para cá. O banco paga juros para ficar com seu dinheiro e poder usá-lo para emprestar a outras pessoas ou empresas.

A diferença é que na época, para que as pessoas tirassem o dinheiro do colchão e aplicassem na na Caixa, o banco devolvia um rendimento fixo de 6%. Hoje em dia, a poupança é atrelada principalmente à variação da taxa SELIC.

Ou seja, sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano, a correção da poupança vai ser de 0,5%/mês. Cabe lembrar que se esse % não cobre a inflação, estamos, na verdade, perdendo dinheiro.

Outro ponto desvantajoso é estar vinculada à conta bancária. A pessoa usa o dinheiro da conta e não percebe quando avança na poupança. E, por fim, o fato de a poupança estar atrelada à data do aniversário da aplicação. Se o poupador sacar antes da data, fica sem o rendimento daquele dinheiro.

A poupança é tradicionalmente utilizada no Brasil como método para ensinar crianças o respeito ao dinheiro e o hábito de poupar.

Atualmente, existem meios melhores de fazer render o seu dinheiro. O CDB e o Tesouro Direto são bons exemplos. Basta consultar as instituições financeiras sérias, controladas pelo BACEN para obter informações seguras sobre estes produtos financeiros. Sucesso em sua busca!

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